Também conhecido popularmente como caixa d água do Engenho de Dentro.
Você morador dessa área conhece a história da caixa de abastecimento de água da CEDAE, que alimenta o bairro do Engenho de Dentro e região.
Construído em 1908, com estrutura de concreto armado, e projetado pelo engenheiro Henrique de Novaes, está situado no alto do Morro Dona Delfina.
Teve tombamento estadual provisório feito pelo Inepac em 1998. Após 10 anos inoperante, foi reformado e reinaugurado em 2011, com capacidade para 20 milhões de litros.
Localizado no alto do Morro Dona Delfina, em Engenho de Dentro no final da Rua Pernambuco.
Construído em 1908, foi inicialmente abastecido por águas vindas da Serra da Mantiqueira. Atualmente, abastece os subúrbios da Central do Brasil, desde São Francisco Xavier até Quintino Bocaiúva.
Portanto além do reservatório e da casa de manobras, o terreno arborizado conta, ainda, com uma elevatória e diversos escritórios da Cedae. Por causa da beleza das instalações, servia como área de lazer para a população local, nas décadas de 1950 e 1960.
Portanto tombado provisoriamente pelo Inepac em 1998, segue preservado e em plena atividade. A capacidade de 20 mil metros cúbicos de água é usada no sistema de abastecimento da região.
O Reservatório
Então o reservatório está implantado em um terreno de 34.000m², no alto do Morro Dona Delfina no Engenho de Dentro. Possui dois acessos: o principal, através de bonita escadaria de pedras, que serve apenas a pedestres e fica no final da rua Pernambuco, e o outro na rua Mário Calderaro, para acesso dos veículos.
A área de entorno tem uma ocupação consolidada com uso predominantemente residencial, onde se mesclam ocupação formal e informal. Na entrada do reservatório há uma escadaria ornada com esculturas de golfinhos e sapos, ladeada por murada com balaustrada, onde também há golfinhos.
O reservatório se encontra num amplo terreno em trecho elevado, de onde se descortina ampla vista do bairro e adjacências. Originalmente havia apenas o reservatório, a casa de manobras acoplada ao mesmo, a elevatória e um pequeno coreto.
O terreno é plano, muito arborizado, com predominância de mangueiras. Ao longo do tempo, algumas diretorias da Cedae passaram a implantar seus serviços no terreno, resultando na construção de novas edificações.
Além disso, parte dos serviços ocupa áreas ao ar livre, fora das edificações, como o armazenamento de areia, brita, e cilindros de cloro. As novas edificações são muito contrastantes com as originais e sua implantação no terreno parece não ter seguido qualquer plano, ocorrendo ao sabor das necessidades.
Fonte : Instituto Estadual do Patrimônio Cultural Secretaria de Estado de Cultura – RJ
Fotos ilustrativas
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